Presidente do Banco da Amazônia não comparece a reunião com as entidades.

Agendada para a manhã da última quarta-feira (16), diversas entidades representativas dos trabalhadores estiveram na matriz do Banco da Amazônia para reunião com o novo presidente da instituição, Luiz Lessa. A pauta da reunião trataria dos inúmeros e graves problemas enfrentados pelos empregados, o que gerou bastante expectativa em relação ao encontro.

Solicitada pela Associação dos Empregados do BASA – AEBA, a partir da publicação da “Carta Aberta ao Novo Presidente do BASA”, documento onde a associação aponta uma série de medidas polêmicas adotadas pelo banco e outras que têm sido negligenciadas em relação aos trabalhadores, a reunião estava marcada há quase um mês.  A presidente do SENGE-PA, Eugênia VonPaugartten, também se fez presente para tratar da grave situação dos engenheiros do Pará. Deslocaram-se até a capital paraense representantes dos Sindicatos dos Bancários do Acre, Amazonas, Tocantins, Maranhão, bem como, FETEC-CN e da CONTEC, além de entidades sediadas em Belém, a Associação dos Aposentados do BASA – AABA e o Sindicato dos Bancários do Pará.

De improviso!

Uma comissão do Banco recebeu os representantes para repassar o informe de ausência do presidente e, também para sugerir um conversa improvisada com a diretora da DIREP, o que não foi aceito pelos presentes, que reiteraram a importância em tratar diretamente com presidente.

Diante da ausência de Luiz Lessa, restou o entendimento de que essa postura sinaliza que os problemas trabalhistas do BASA continuarão sendo tratados do mesmo jeito e com as mesmas propostas.

As entidades continuam resolutas em rechaçar as demissões compulsórias e todo um conjunto de políticas que penalizem os trabalhadores com graves reflexos à instituição.

Na quinta-feira (17), às 9h, as entidades organizaram uma manifestação em frente à Matriz do banco onde expuseram a ausência do presidente na reunião e voltaram a comentar as polêmicas medidas adotadas pelo banco em relação aos seus trabalhadores, a mais recente, inclusive, trata de demissões de empregados concursados sem justo motivo.